29 May 2010

Hong Kong

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Cheguei a hong kong pela noite e as ruas estavam com a luz do dia reposta pelos holofotes dos anuncios, a gente jovem caminhava pela causeway bay e perto da meia noite as lojas e restaurantes estavam cheios. O hostel era nojento e no dia seguinte parti para uma caminhada atraves de hong kong, os predios ora sao novos e brilhantes ora sao velhos e baços. As lojas de antiguidades e velharias imperam e entre os predios de 40 andares encontro um templo numa rua de escadas. O barco leva-me desta ilha para a peninsula onde ha mais predios novos e velhos e, como em toda a cidade, muita gente. Finalmente a China sobrepovoada.

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Ficam duas marcas no inicio de Hong Kong, a comida cantonesa (o Conguee e' uma sopa de peixe com, neste caso, carne de vaca; e a couve com molho doce e' maravilhosa) e os electricos muito estreitos de dois andares.

A Mirador House, ao lado das famosas Chungking Mansions, e' um so predio com 4 blocos. Sao 16 andares com uns 20 apartamentos por andar: 300 casas bem pequenas. Da rua, por fora um aspecto fantastico, por dentro, so visto na saida dos novos elevadores, um predio velho e mal tratado. No centro um espaco vazio que deixa ver de uns andares para os outros. O interessante e' que em cada apartamento, sim, tambem ha aqueles onde vive gente, mas a maioria, sao negocios. Ora guest houses (sao as dezenas), ora restaurantes. A variedade e' grande mas os restaurantes e os emigrantes indianos dominam. Ha' ate' lojas aqui no 15o andar do predio de habitacao convertido.
Na marginal ha um centro cultural, um museu de arte e uma das mais espectaculares vistas do mundo para a skyline de hong kong, longa linha de predios iluminados (foto roubada).


As 10 no pier 9 dock 4 estava a Kun, o Yimin e mais 30 amigos de olhos rasgados. Um iate leva-nos pelos canais fora, entre ilhas. Com vista para a skyline de hong kong, a norte e a sul, predios altos a perder de vista sao, aos poucos, transformados em verde. No destino uma praia onde varios barcos cheios de gente e, com a musica bem alta, fazem festas. Nos outros barcos ha muitos ocidentais, no meu so eu, o indiano de singapura e chineses. A nossa festa foi animada. Toda a gente trabalha com dinheiro: ora traders ora financas ora investment: banqueiros. Bankers que gozam e dizem: "I'm a baker!" ("sou padeiro").

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 (e mais uma ou duas)

O sol ja vai baixo e na ponta do barco a Kun experimenta um charuto bem grande com um indiano de Singapura. Ele faz corridas de porches na Australia. Ela comenta o comportamento de algumas das mulheres: uma ouviu dizer que havia no barco um banker, o indiano. O Yimin, que a acabou de conhecer, indica-lhe quem ele e' e, poucos segundos depois, diz-lhe que e' desempregado; a conversa acaba ali, ela vai falar com o banker que tem um porche. Em volta do barco nadamos e ha quem faca wake board.

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Voltamos a Hong Kong, eu, a Kun e o Yimin, e fazemos algo novo para mim, restaurante hopping: entramos num restaurante e pedimos alguns pratos, Comemos, falamos, tiramos fotos da comida e saltamos para outro restaurante onde provamos outras iguarias (so 49 claro :-)). Em Hong Kong  houve comida indiana, tailandesa, catonesa e chinesa, tudo maravilhoso!
Num dos restaurantes partilhamos a mesa com uma familia de quatro: o casal, uma filha adolescente e um rapaz de uns 10 anos. Pedem exactamente os mesmos pratos que nos e parecem felizes. Uma familia feliz que vai jantar fora. Na mesa redonda baixa estamos os 7 apertados a comer hamburger cantonesa. A conversa vai longa quando entramos no restaurante da sobremesa, onde ha gelados e guitarra. Todos gostam de musica.

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O bairro onde estamos faz-me lembrar Kuala Lumpur mas a verdade e' que e' o tipico bairro de uma cidade asiatica. A Kun diz que o bairro podia ser de uma cidade japonesa. Tal como em Macau, neste bairro ha muita prostituição e a cada canto motéis com quartos a' hora.

E depois houve minibuses back to the river que o Yimin descreve assim:
"Luis took out his guitar on the minibus we got on. My friend and I started humming and another guy on the bus started tapping his foot. The rain, tapping on the window, participated in our little concert.  "I like this ride, and I don't care where we are going," he says, and I felt the same."


No dia seguinte parto para Shanghai.

(mais algumas fotos de Hong Kong)

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