

Ainda temos umas paisagens brutais para ver na China, mas ja temos Macau bem perto e Pessanha em vista (esquerda e centro). E ao longe ve-se ja Niponismos e Venceslaus (direita).

VIOLA CHINESA(A Wenceslau de Moraes)
[Camilo Pessanha]
Ao longo da viola morosa
Vai adormecendo a parlenda
Sem que amadornado eu atenda
A lenga-lenga fastidiosa.
Sem que o meu coração se prenda,
Enquanto nasal, minuciosa,
Ao longo da viola morosa,
Vai adormecendo a parlenda.
Mas que cicatriz melindrosa
Há nele que essa viola ofenda
E faz que as asitas distenda
Numa agitação dolorosa?
Ao longo da viola, morosa...
E ha a linha de fuga do poeta atraves do devir musico. Em 1874, Paul Verlaine (autor de cabeceira de Pessanha) publica «Romance sans paroles» onde escreve “de la musique avant toute chose”!.
E depois a colonia Portuguesa e uma musica que faz lembrar os cinco do oriente de Timor. Mas que nao e', e' Macau:
No comments:
Post a Comment