22 March 2010

Dead Sea (Jordan)

No mar negro foi tempo de voar, nao, de fultuar. Os 400 metros abaixo da linha dos outros 7 mares aquecem a agua que vem da montanha e tras o sal quente. O rio que chega ao mar e’ fervente. E do quente podemos saltar para o sal um pouco mais frio. Mas ai comeca o voo. Ha algo de novo ali. Como se uma variavel desta realidade se alterasse so ali. Como se os pes ja nao pousassem no chao ou como se a cabeca fosse afinal nas pernas. Uma tontura agradavel, um livro e uma foto. A concentracao de sal e’ incrivel e podemos nadar com meio corpo fora de agua. De volta a’ agua quente e doce do ribeiro voltamos a sentir que outro mundo e’ possivel como so em Varanasi na India. Outras realidades existem aqui tao perto. Outras realidades ainda poderiam realmente existir, ou ser percepcoes em nos.
Como se nao bastasse o sal e a agua quente, alia o lado dizem e’ o West Bank. A Palestina dizem! Mas deixemos esse assunto para daqui a pouco. Aqui cheguei com dois Franceses, um Alemao e duas Dinamarquesas. Seis ou sete jovens rapazes que estavam na estrada (a 200 metros da borda de agua) desceram sempre atra’s de nos ate a’ agua. Ali se sentaram e fumaram cigarros e sorriam ate’. Perto. Ai as meninas comecam a preparar-se para entrar na agua e, de repente, esses 8 rapazes hipnotizados miravam, o West Bank desfocado! De Palestina em pano de fundo estes rapazes desfrutavam os bikinis dinamarqueses e nao havia um segundo de distraccao, olhar fixo, alunos atentos, felizes! Nos tambem olhamos as dinamarquesas, e’ certo, eram giras ate’, mas estes alunos da Jordania eram muito aplicados. Queriam aprender a licao do bikini! E assim foi, observados pelos alunos do bikini la lemos o jornal boiando.

Dead Sea

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