11 April 2010

M2 - No's moldura de no's, na primavera


A nossa incompetência para processar o tempo, os anos ou os dias! Os meses e depois as dimensões, o espaço! Como controlar, como referenciar ou representar ou entender ou sentir? Se ao menos houvesse uma so forma de ver tudo isto! Numa viagem vive-se sempre o múltiplo e a impossibilidade de síntese eh irrelevante mas na rotina queremos sempre o sistemático, o volume certo, o tamanho e o esquadro: a moldura.
E' a obsessão pelas referencias! E' que no centro esta' uma foto minha, so', nu', no Prado Teixeira do Geres, la' onde não há gente, há so' lobos. Amo entao as molduras! No's como moldura de mim. No's moldura de no's. E no centro mais molduras! The thing itself is a sign! Dois anos de signos cruzados. Referencias baralhadas e la sempre essa tua memo'ria. A nossa memoria que se recombina a cada instante. 




"Durante a primavera inteira aprendo
os trevos, a água sobrenatural, o leve e abstracto
correr do espaço -", HH

M

1 comment:

mermaid said...

=)

é tão bom na floresta o sol nascer, é bom imaginar o que irá acontecer