06 October 2010

Impressões da primeira meia hora em New York

E’ sempre maravilhoso chegar a uma grande cidade do mundo. Antes Tokyo, agora New York. Algo em comum, uma chegada tarde e sem plano algum. Sem mapas. Sem ideias. So’ uma cidade gigante e muito imaginário. No avião já se ouve o sotaque nova-iorquino cheio de energia a falar dos seus produtos e negócios. A’ saída logo um senhor de 70 anos de smoking impecável, pronto para entrar numa festa de gala ou limousine.

No comboio aéreo entre terminais passo no parque de estacionamento e vejo limousines a perder de conta. Começo a cantarolar “New York, New York”. E as memórias começam a aparecer. O livro This Side of Paradise (Fitzgerald) vai ajudar. A Nova Iorque vem-se de smoking! Times Square/Central Park, não e’?  A estátua da liberdade, o empire state building e as twin towers. Nada disso: New York e’ o MOMA e o MET! E que mais! O comboio das 23h entra pela cidade a dentro e as referências multiplicam-se com a inspiração: aqueles bonés NY aqui são locais.

E’ a capital? Não. E’ a maior do mundo? Não. E’ provavelmente a mais rica cidade do mundo? Arriscaria que e’ a cidade com mais milionários. Não são um ou dois shakes que são pentamilionarios. Não, e’ uma cidade de milionários, Nova Iorque tem milhares de milionários!

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